Instituto do Cancer Brasil

Cuidados paliativos

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cuidados paliativos são cuidados promovidos por uma equipe multidisciplinar, necessários para ajudar um paciente a se sentir melhor, como é o caso de pacientes que tenham uma enfermidade grave ou uma enfermidade que ameace a vida. Ou seja, são cuidados prestados para que essa pessoa e sua família possam ter uma melhor qualidade de vida, diante de uma doença como o caso do câncer. 

O objetivo dos cuidados paliativos não é o de curar. Os cuidados paliativos também podem ser denominados como cuidados de conforto, cuidados de suporte e gerenciamento de sintomas e devem ser administrados conjuntamente com o tratamento recomendado e orientado pelo médico oncologista. 

A fim de minimizar o sofrimento e a dor e tratar os sintomas e efeitos colaterais físicos, emocionais, psíquicos e até espirituais provenientes da doença, tanto o paciente quanto a família do paciente são cuidados por uma equipe multidisciplinar como médicos, enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeutas, psicólogos, assistentes sociais e líderes religiosos, a fim de dar uma assistência adequada com o objetivo de promover uma melhora na da qualidade de vida do paciente e seus familiares. 

Os cuidados paliativos são administrados de forma a minimizar a dor e efeitos colaterais dos pacientes sob a ótica das seguintes esferas do tratamento: 

  • Materiais ou financeiras: sabemos o impacto financeiro que um tratamento de uma doença que envolve cuidados constantes e intensivos provoca e, portanto, questões como pagar o plano de saúde, ou consultas e hospitais particulares para aqueles que têm condições é uma alternativa. Já para aqueles com menor poder aquisitivo irão em busca do tratamento no SUS. Não só do ponto de vista da consulta, mas de medicamentos e cuidados especiais que geram impactos na vida do paciente e de seus familiares, podem ser acolhidos pela equipe multidisciplinar, até recorrendo a advogados para entender seus direitos como cidadãos no tratamento da doença. 

 

  • Físicas: os incômodos físicos do paciente como náusea, fadiga, falta de energia, falta de apetite, insônia, falta de ar, dores de cabeça, queda de cabelo, entre outros, podem e devem ser tratados pela equipe multidisciplinar de cuidados paliativos e prover uma alimentação adequada pode ajudar a minimizar muitos desconfortos, além das medicações. 

 

  • Psicológicas ou Emocionais: o câncer certamente mexe com a cabeça e as emoções do paciente e familiares, gerando ansiedade, medo, insegurança e depressão em muitos casos. Acolher, apoiar, aconselhar e muitas vezes direcionar para um atendimento psicológico adequado é uma forma de ajudar pacientes e membros da família a liderem melhor com suas emoções falando sobre seus sentimentos. 

 

  • Espirituais: estar numa situação de vulnerabilidade psicológica por estar passando por um período de grande ansiedade em caso de doença crônica ou terminal acaba abalando a fé do paciente e familiares, independentemente da crença religiosa ou fé pessoal que cada um possua. É comum um profundo questionamento sobre o sentido da vida, sobre suas crenças.
     

Como os cuidados paliativos podem beneficiar a família? 

Durante o tratamento: 

Nem sempre as famílias ou aqueles que terão um cuidado mais próximo do paciente têm informação e conhecimentos para conduzir o tratamento com serenidade e calma, além e envolver questões como recursos financeiros e de tempo da família, onde muitas vezes, muitos têm suas obrigações de trabalho e ficam longas horas fora de casa ou não conseguem estar em hospitais ou acompanhar o paciente. 

Ao final da vida do paciente, muitas famílias não sabem como conduzir os preparativos para um funeral e sepultamento e após o falecimento de seu ente querido, as providências como partilha de bens, o trabalho e o sustento da família com uma pessoa a menos na família, além de casos como depressão. 

Os cuidados paliativos devem ser conjugados com o tratamento do paciente desde o diagnóstico da doença, de forma a colocar à disposição do paciente e dos familiares a equipe multidisciplinar de profissionais para assessorá-los conforme indicado acima, em todas as questões físicas, psicológicas, financeiras e espirituais advindas da doença. 

Durante o tratamento: 

Nem sempre as famílias ou aqueles que terão um cuidado mais próximo do paciente têm informação e conhecimentos para conduzir o tratamento com serenidade e calma, além e envolver questões como recursos financeiros e de tempo da família, onde muitas vezes, muitos têm suas obrigações de trabalho e ficam longas horas fora de casa ou não conseguem estar em hospitais ou acompanhar o paciente. 

Ao final da vida do paciente, muitas famílias não sabem como conduzir os preparativos para um funeral e sepultamento e após o falecimento de seu ente querido, as providências como partilha de bens, o trabalho e o sustento da família com uma pessoa a menos na família, além de casos como depressão. 

Os cuidados paliativos devem ser conjugados com o tratamento do paciente desde o diagnóstico da doença, de forma a colocar à disposição do paciente e dos familiares a equipe multidisciplinar de profissionais para assessorá-los conforme indicado acima, em todas as questões físicas, psicológicas, financeiras e espirituais advindas da doença. 

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