Após centenas de pesquisas, determinaram-se as características da ação dos genes na mutação celular causadora da célula tumoral (ou célula cancerígena) e com isso, o preparo de medicamentos (drogas) específicos para atingir as moléculas alvo causadoras dos tumores. Essas drogas agem diretamente no alvo das células cancerígenas, bloqueando o crescimento e a disseminação do câncer.
É feita através de uso de drogas de alvo molecular: o paciente recebe a medicação por meio intravenoso ou oral (comprimidos), dependendo do tipo e características do estágio do tumor. Entre as principais drogas de alvo molecular utilizadas no tratamento do câncer estão os anticorpos monoclonais e os inibidores de tirosina-quinase.
Muitas vezes, as drogas são usadas para diminuir o tamanho das células tumorais antes da realização de procedimentos cirúrgicos, ou após cirurgias, para evitar a reincidência ou crescimento de tumores.
Muitas vezes, o tratamento com drogas de alvo molecular é feito juntamente com o tratamento tradicional de quimioterapia.
Porém podem ocorrer rash (lesões na pele), queda de cabelo (ou alopecia), vômito, náusea, musosite, diarreia, hipertensão arterial, problemas de cicatrização, entre outros, que devem ser observados e tratados de perto pelo médico oncologista em conjunto com outras especialidades médicas, para observar possíveis interações medicamentosas.